Sou fã de iniciativas que proporcionam dignidade e trazem para o mercado de trabalho pessoas habitualmente discriminadas. Além disso, como alguns devem saber, criei um grupo de discussão no Facebook a respeito do auxílio-reclusão (benefício cedido aos filhos de presos que tenham contribuído com a previdência). A discussão nesse grupo é acalorada, vocês podem acompanhar e/ou participar.
Enquanto alguns discutem e muitos se acomodam, algumas empresas fazem a sua parte. Entre elas, a iniciativa da Planet Girls é de tirar o chapéu: há cerca de três meses, a rede de lojas passou a oferecer a oportunidade de reinserção no mercado de trabalho à presidiárias em regime fechado.
Divididas entre a Cadeia Pública do Jardim Guanabara e a Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto, elas somam 400 presas que trabalham de 2ª à sábado, das 8 da manhã às 5 da tarde, bordando manualmente um dos modelos de sandália da grife da coleção outono/inverno 2011.
O barateamento da mão de obra foi um dos atrativos para a Planet Girls ingressar neste projeto, ainda sem título. Tamanha a complexidade da tarefa, cada bordadeira produz apenas um par por dia. Todas são remuneradas por produtividade e, a cada três dias de trabalho, ganham a redução de um dia na pena.
Um dos destaques da coleção, a sandália rasteira, em couro e ideal para os dias de calor fora de época. O resultado poderá ser conferido a partir de março em uma das 85 lojas da Planet Girls espalhadas por todo o Brasil.
informações cedidas pela Papiro Comunicação
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