Inoar e o bem social

Ontem a Inoar recebeu jornalistas no Transamérica para falar de seus produtos. Conhecemos melhor a Escova Alemã GHair, o Alisamento Marroquino, o Acelerador de Coloração, a Plástica Marroquina e alguns outros.

Soubemos que a Inoar participou da IBS, feira de Nova Iorque, em abril último. A empresa também abriu filial em Portugal e tem no mercado americano seu maior consumidor externo. Estão prometidas ainda para esse ano uma linha masculina e a Academia Inoar.

Mas, apesar dos benefícios dos produtos e tal, o ponto alto mesmo foi a emoção de Inocência, a dona da marca, ao ser pedida para falar sobre os projetos sociais que adota. O único divulgado pela assessoria de imprensa é o Beleza Solidária, mas, pelo que se ouviu a boca pequena, esse é um dos menores trabalhos que a Inoar desenvolve. Segundo Inocência, a fábrica patrocina sua grande paixão: dar condições a pessoas carentes de terem uma vida digna, com trabalho responsável e proliferador.

Com a ajuda de sua diretora comercial, Inocência mexeu os dedinhos aqui e acolá para facilitar o envio de produtos a quem quisesse começar a revenda e não tinha capital. Também iniciou, com uma única costureira, a fabricação de bolsas, gerando emprego para mais 12 pessoas. Elas hoje confeccionam todas as bolsas que acompanham os produtos. Além disso, Inocência colabora com comunidades indígenas. Haja fôlego, não?

Foi bonito reconhecer naquela empresária o seu compromisso com o social. Não se trata de obrigação, nem de dever, nem de marketing, muito menos de média. O que se via ali era amor compromissado mesmo, indignação quanto às condições que a gente vê por aí todos os dias. A gente vê tanto que acaba banalizando. Mas, tem gente que, como Inocência, procura soluções e encontra caminhos. Abertos e de mão dupla.

Ah, e para concluir o capítulo cabelos do post passado, o finalizador da Schwarzkopf é ma-ra-vi-lho-so. O perfume, então, é de doer de tão bom.

Beijos, até a próxima.