segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Perigo mirim


Nasci com cabelos escorridos, finos, e sempre usei compridos na infância. Quando comecei a me entender por gente, lá pelos 16, 17 anos, passei a encaracolá-los: fiz 4 ou 5 permanentes para dar "jeito" naqueles fios. Adulta e com menos vontade de usar química, passei a usar gel e outras coisas para ondular. Adorava meus cabelos compridos e cheios de onda e olha que a Gisele nem andava desfilando por aí. Parei de usar tanta coisa há pouco tempo, agora, só tratamento mesmo. Tem valido a pena, mais libertador ;)

Minha sobrinha mais velha nasceu com cachos e até hoje (está com 19 anos) tenta alisá-los. Usa chapinha, alongamento, progressiva, e por aí vai. A sobrinha do meio, ao contrário, cabelo liso e comprido, não entende porque não ganha umas ondas nas madeixas (mas, nunca fez nada porque só tem 13 anos). É assim mesmo: o sexo feminino nunca está satisfeito com o que tem, principalmente em se tratando de cabelo.

Acho a vaidade saudável desde que não seja neurótica, nem atrapalhe a vida social. Pois é: tem gente que não sai de casa de não estiver "montada", nem vai malhar para não desmanchar a escova.

Por isso me assustei tanto com uma reportagem da Record sobre a vaidade infantil. Gente, crianças, me-ni-nas de 9 anos fazendo drenagem, indo ao spa (uma porque "engordou" 1 kg), outra fazendo sobrancelha e etc. E as bocas, então? Batom vermelho, unhas roxas, olhos pintados. Meus deuses, que medo! Cadê as mães dessas criaturas?

Acho o máximo criança comendo direito, brincando enquanto se exercita, usando filtro solar para proteger a pele, vestindo roupa bacaninha. Mas, é só. Mais do que isso é puro despropósito.

Outro dia, falei durante um evento que tanta coisa boa que existe hoje (principalmente os anti-age) deveria existir há 15 anos. Com certeza, minha pele seria bem melhor, pois teria começado a cuidar mais cedo. Hoje se fala que a idade ideal para iniciar um tratamento é aos 25. Mas, gente, aos 9 não dá, simplesmente, não dá. É inaceitável também imaginar que profissionais se sujeitem a "tratar" uma criança só porque estão sendo pagos.

Enfim, a indústria daqui a pouco começará a atentar para essa tendência. Ou avisando na embalagem que alguns produtos são inapropriados para o consumo infantil, ou fabricando outros, mais compatíveis com a vaidade mirim. Será o fim do mundo? Não, é o consumo mais consciente tentando se ajustar ao fim do bom senso.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Técnica e música boa: aulas de bike condicionam e divertem


Para quem conhece só de passar em frente, a Body Company é só mais uma academia de bairro. Localizada na rua Domingos de Moraes há 25 anos, o endereço é discreto. No andar superior de um imóvel, o lugar chama atenção somente quando as largas janelas expõem animadíssimas aulas da Body Sistem e outras mais.

Bem cuidada, bons aparelhos e profissionais qualificados fidelizam os alunos da academia. É comum encontrar pessoas que treinam na Body Company a 5, 10 anos com a mesma satisfação do começo.

Dois professores de bike em particular chamam a atenção, mesmo com boas diferenças entre eles: a Lu, professora de RPM, e o Guilherme, professor de Johnny G. Como as aulas de RPM vêem prontas da matriz americana, o mérito da professora fica mesmo por conta da técnica bem aprendida e da auto-estima que ela desperta em cada aluno. Sempre sorridente, Lu tem sempre uma boa mensagem e muito cuidado com a postura e etc durante as aulas. Suas aulas são diárias, em horários diversos, sempre à noite (com exceção dos sábados, que são alternados, pela manhã).

Já as aulas do Guilherme são festa pura: DJ de coração, o professor é a alegria contagiante em pessoa. As aulas são regadas a tribal house, muito som black, house e house progressivo, tudo escolhido a dedo pelo professor.

Músicas como Hercules & Love Affair (Blind Moony – I don`t know why), Eesma – Speak, Prodigy – Smack my bitch up garantem o ritmo e a força muscular: é impossível fazer corpo mole enquanto tudo isso está no ar.

Além da técnica, das constantes dicas de como aproveitar melhor os 50 minutos de aula e do intenso trabalho muscular e condicionamento cardíaco, o melhor é, indiscutivelmente, o astral inteligente do professor. Quem quiser conferir, as aulas do Guilherme são às segundas e quartas, às 16h e em sábados alternados, às 11h30.

O endereço da Body Company é R. Domingos de Moraes, 1682, próximo a estação Vila Mariana do metrô, São Paulo – SP. Para demais informações o telefone é (11) 5084-2084.

Aproveite e visite o site: www.bodycompany.com.br

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

... disque 0 para falar com nossos atendentes


Pela primeira vez, vou publicar um post nos meus dois blogs, tamanha é minha insatisfação com a Tim.

A gente sabe que o atendimento telefônico das operadoras de celular + Telefônica é péssimo. Todo mundo já experimentou a sensação de impotência cada vez que precisa resolver um problema ou cancelar um serviço por telefone. Ainda assim, hoje eu cheguei ao limite da frustração depois das inúmeras tentativas de ter o que é direito meu, pelo qual pago todo mês.

Todas as atendentes com quem falei foram “educadinhas”: mesmo tom de voz, mesmo script, mesma falta de interesse e, pior, mesma falta de capacidade. Começo a desconfiar que essas empresas contratam pessoal desqualificado justamente para manter o serviço ruim, para ficar barato oferecer um telemarketing “só para constar”, para se enquadrar na legislação do consumidor. Não é possível que a intenção seja ajudar o cliente, não é possível. Se fosse, seria fácil fazer.

Foram 8 ligações, 17 atendentes, 6 números de protocolo. O saldo foi um patético “aguardar 5 dias”. Aí eu perguntei: quem vai pagar pelos 8 dias (3 já vividos e os próximos 5) sem o serviço? A resposta? “Isso eu não posso responder, senhora”.

Até quando nós continuaremo suportando esse desrespeito? O pior é que, ainda por cima, dá preguiça de procurar os órgãos competentes (?) para oficializar a queixa. Só de pensar no cansaço que isso dá e na ineficiência da coisa, eu prefiro trocar de operadora. Dá trabalho também, mas pelo menos o recado fica claro.

Na altura do campeonato, eu nem me aborreceria se alguém me dissesse “estamos com problemas técnicos, retomaremos à normalidade em 5 meses”. Adoraria a verdade a ver a minha inteligência subestimada de maneira tão aviltante, e minha paciência testada de forma tão estúpida.

Como é inútil tentar comunicação através do site da Tim (believe me, I tried), além dos blogs, vou espalhar meu descontentamento pelas mídias sociais, assessorias de imprensa e jornais. Quem sabe alguém me ouve, né? Eco entre os leitores eu sei que encontrarei, resta saber se alguém teoricamente responsável por resolver alguma coisa será capaz de cumprir sua função. Na torcida, afinal, é só o que me resta por ora.

domingo, 2 de agosto de 2009

Editorial de Agosto


Beleza e saúde

No auge da crise da gripe A, muito se tem discutido a respeito de dieta equilibrada, uma vez que a gripe atinge com maior gravidade pessoas com baixa imunidade.

Em torno disso, aproveitamos para falar um pouco sobre alimentação e seus benefícios à saúde e à beleza. Em sua coluna deste mês, Leila Sabará aborda justamente esse tema, o que reforça a nossa intenção.

Muito se fala sobre a importância de suplementos vitamínicos, principalmente da vitamina C. O que sabemos, entretanto, é que nenhum suplemento é eficaz se não estiver casado com o veículo que o leva ao lugar certo, nem é eficaz se não houver uma base receptiva, capaz de absorver o que é ingerido. Alguns produtos trazem a proposta de ser esse veículo, como Inneov da L`Oreal, e cuidar da absorção, como o recém-lançado Maxxi 30 Life, da Racco.

Isso quer dizer, portanto, que suplementos são excelentes aliados, desde que combinados com boa alimentação e atividade física. Estudos e pesquisas comprovam a melhor qualidade da pele e uma visível regeneração de determinadas perdas (de elasticidade, viço, etc) a partir do consumo diário e prolongado dessas doses de cuidado e carinho consigo mesmo.

Tudo isso é revertido em rosto com mais brilho, olhar mais iluminado, cabelo sedoso, corpo mais rijo e saudável, por dentro e por fora. Saúde é beleza, indiscutivelmente. E inteligência também, pois garante um futuro com probabilidade menor de doenças como as cardíacas e de colesterol. Além de garantir uma beleza mais duradoura.

Como diz Millor Fernandes, “inteligência é beleza à flor da pele”. Nós assinamos em baixo, sem dúvida alguma.

http://www.portalnetbelle.com.br